Mas por que confraternizar? Porque é um momento de integração, é a hora de celebrar o amor, o amor que herdamos do Salvador do mundo, que nos disse “amai-vos uns aos outros”, e é esse amor que nos une como irmãos, amigos e companheiros de trabalho, para agradecer a chance de estarmos juntos em mais uma etapa de vida.

 

Refletir sobre confraternização, nos torna humanos, pois surge o clima de fraternidade, num mundo que avança buscando incessantemente pela felicidade, onde os valores reais se perdem no vazio das conquitas desenfreadas, buscar nesse momento de confraternização o entendimento que o Cristo nos pede, é trazer para a luz a fé que nos rodeia, é encontrarmos a confiança e a esperança do Deus que habita em nós.

 

É o tempo de analisarmos onde as coisas deram certo, e o porquê das que não deram, para valorizar os acertos e encontrar o motivo para nossas falhas, tempo de analisar comportamentos que geram desconfortos, de aceitar defeitos e de se alegrar com o sucesso alheio, tempo, enfim, de reacender esperanças.

 

Enfim, esse é o sentimento que envolve a confraternização, que deve prevalecer o ano inteiro e não somente nos finais de ano, onde muitas pessoas estão mais comprometidas com compra de presentes, do que com o verdadeiro sentido de comemoração e realização em nossas vidas.

 

Pensemos nisso e vamos valorizar o momento de união pelo bem, pelo amor à Deus, e reforçar nosso pedido ao criador de “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade” para que seja dissipado o medo dos conflitos entre países, o terrorismo, a instabilidade economica e o mal da corrupção, e que o ano que se inicia venha carregado, de coisas boas e novas.

 

Por: Neusa Caldas Martins (delegada do CRC em Santarém e membro da Comissão e Eventos da Vox Contábil)